O Túnel do Marão e os Bombeiros da Cruz Branca, uma situação Inédita
A empresa construtora da auto-estrada Amarante Vila Real (A4), denomina-se Infratunel, composta por parceiros espanhóis e portugueses (Somague), entre outros, apresentou-se aos Bombeiros da Cruz Branca. Fez uma abordagem sobre o projecto a implementar, identificou os elementos de ligação entre a empresa e os bombeiros e identificou os principais riscos: quedas em altura, acidentes variados na vertente da construção civil, incêndios em estaleiros, nos equipamentos e possibilidade de soterrados.
A análise do plano de emergência e outros dados complementares obrigou a Cruz Branca a algumas alterações designadamente:
- Rever formação em TAS, SGA, SD; Mergulho; combate a incêndios em espaços confinados e resgate em edifícios colapsados.
- Paralelamente houve uma definição de grelhas de alarme com os veículos adequados e com algumas alterações na carga de material da cada veículo.
Para além das grelhas de alarme como já foi dito que podem ser consultadas, as ABSC 01 e ABSC 02 (INEM), foram equipadas com mascaras de protecção para evitar a inalação de partículas em suspensão, quando da intervenção no interior do Túnel, após a detonação das cargas explosivas. O VSAE, foi reforçado com um carro de mão com manga de 45.
Também foram efectuados procedimentos na central de comunicações para melhorar a informação sobre a ocorrência e sua localização precisa. Relativamente aos tripulantes das ambulâncias a utilização de capacete é obrigatória. À equipa do VSAE, no interior do Túnel é obrigatória a utilização de ARICAS.
Podemos afirmar que esta construção da A4 implicou alterações ao quotidiano deste Corpo de Bombeiros, pois os riscos são diferentes.