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É assim que, há mais de um século, os Bombeiros de Salvação Pública e Cruz Branca de Vila Real, manifestam o seu apoio e alegria.

– ​Tantam…
– ​Fogo!
– ​Tantam…
– ​Fogo!
– ​Tantam…
– ​Fogo!
– ​Tantam… Tantam… Tantam…
– ​Fogo! Fogo! Fogo! 

É assim que, há mais de um século, os Bombeiros de Salvação Pública e Cruz Braca de Vila Real, manifestam o seu apoio e alegria, substituindo o comum Hip-Hip-Hurra!

Esta saudação teve origem nos sinais de incêndio que, até à década de cinquenta do século passado, eram dados nas torres das igrejas da cidade (Sé, São Pedro e Calvário). O sacristão, o polícia ou, na falta destes, outra qualquer pessoa, tocava o sino a rebate, seguindo-se o número de badaladas que, segundo a “tabela dos incêndios”, identificava a zona da cidade em que o fogo deflagrara.

O “tantam” do sino tocado a rebate e os gritos de “fogo” dos populares, desplotavam nos bombeiros a reação imediata de recolha do material de incêndio no quartel e a sua condução ao local do sinistro.

A sensação de dever cumprido com a pronta reação ao toque dos sinos e ao apelo dos populares, levou-os a usar estes sinais como forma de saudação e manifestação de felicidade.